Felicidade é miragem
Brisa que sopra
Aragem que só me roça
Inebria
Brinca de esconde-esconde
Toco os pés no chão
Ela foge
Ilusionista
Frágil libélula
Leve
Translúcida
Efêmeras cores
Num sopro se desfaz
Pra onde vai a beleza do que foi?
Sentimento tocante
Ao mesmo tempo
Intocável Impalpável Imponderável
Onde se guarda o que se sente?
E o que se sentiu, onde se põe?
Bolha de ar?
Bolha de sabão?
Puff!
Lá se vai tudo o que eu quis
Mas se não há
Felicidade
Não há de haver o seu
Revés
E então, como posso ser infeliz?
Talvez felicidade não seja Ser
Apenas Ter ou Estar
Mais fáceis de conjugar
E assim, por ora, hora e meia
Posso Ter a felicidade
Posso Estar feliz!
sábado, 31 de outubro de 2009
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